quinta-feira, 10 de março de 2011

A TEXTO MOTIVACIONAL

A ratoeira


Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote. Pensou logo no tipo de comida que poderia haver ali. Ao descobrir que era uma ratoeira ficou aterrorizado. Correu ao pátio da fazenda advertindo a todos – Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa! A galinha, então, disse:

- Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me incomoda.

O rato foi até o porco e lhe disse:

- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira!

- Desculpe-me Sr. Rato, disse o porco, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser rezar. Fique tranquilo que o senhor será lembrado nas minhas preces.

O rato dirigiu-se então à vaca. Ela lhe disse:

- O que Sr. Rato? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho que não!

Então o rato voltou para a casa, cabisbaixo e abatido, para encarar a ratoeira do fazendeiro.

Naquela noite ouviu-se um barulho, como o de uma ratoeira pegando sua ví­tima. A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia caído na ratoeira. No escuro, ela não viu que a ratoeira havia prendido a cauda de uma cobra venenosa. E a cobra picou a mulher… O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre. Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha.

O fazendeiro pegou seu cutelo (pequeno facão) e foi providenciar o ingrediente principal. Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la. Para alimentá-los o fazendeiro matou o porco.

A mulher não melhorou e acabou morrendo. Muita gente veio para o funeral.

O fazendeiro então sacrificou a vaca, para alimentar todo aquele povo.

Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que, quando há uma ratoeira na casa, toda a fazenda corre risco.

‘O problema de um é problema de todos quando convivemos em equipe’

                                                                                    

terça-feira, 1 de março de 2011

Rio São Francisco

RIO SÃO FRANCISCO
                                                                    Autora: Jadna Neide O. Gomes


Rio São Francisco
Berço de sustentação para os sertanejos
Brota na Serra da Canastra em Minas Gerais
E conduz as águas do seu leito
Banhando e gerando vida
Pelos estados nordestinos por onde passa


Com suas curvas sinuosas
Vai formando uma corrente
Feito uma serpente solta pelo chão
Tornando possível a irrigação
Da terra seca do Sertão
E o milagre da vida é percebido
Pela beleza dos frutos produzidos
Como que em agradecimento
A essa divina fonte de águas cristalinas


Rio São Francisco
Pai da sustentabilidade
Amigo de estimação
A ti devemos o potencial hidrelétrico
Que ilumina o Sertão


No município de Belém - que é do São Francisco
Não podia ser diferente
Tu passas alegrando essa gente
Mostrando tuas maravilhas
Contornando nossas ilhas
Servindo-nos de transporte
Mostrando a nossa sorte
De sermos banhados
Por um rio de tal porte


Em nossa feira livre
Podemos perceber
A variedade de frutas e verduras
Influência típica do IPA
Que produz e multiplica
Os ensinamentos científicos
Aos nossos ribeirinhos


Devido à sua existência - ó Rio São Francisco
Contamos com forte agricultura
Com o cultivo da psicultura
Com uma empresa de exportação
Que mostra o seu afã
No trato da semeadura e comercialização de frutas
AGRODAN


Mas o que nos torna conhecidos
Na região toda `
É o cultivo da cebola
Comercializada no CEASA
Centro de encontro aos sábados
De compradores e vendedores
De todo lugar do país
Interessados no bom negócio
Que é essa raiz


Belém muito deve a ti
Rio de águas torrentes
Quem do nosso Cais
Vê teu Sol poente
O considera já - sertanelo valente
Admirando-te a dizer
Que obra assim
Só pode proceder
De um Deus maravilhoso
Que o fez acontecer                                            
                                                                          18/02/2011